O que é Google AMP?
Atualmente, os usuários de internet esperam que sites acessados via dispositivos móveis carreguem rapidamente. Porém, na realidade, é que muitas vezes isso pode levar muitos segundos.
Não é de se surpreender que mais de 40% das pessoas abandonam um site que leva mais de 3 segundos para carregar.
Para reduzir esse tempo de carregamento do conteúdo acessado por dispositivos móveis, o Google começou a utilizar o AMP (Accelerated Mobile Pages Project), uma iniciativa de código aberto que visa melhorar a experiência web para todos os usuários.
O AMP (ou “Páginas Móveis Aceleradas”) são páginas em HTML que se aproveitam de várias características técnicas para priorizar a velocidade e uma experiência mais rápida de acesso a conteúdos que carregam quase que instantaneamente.
Ainda neste ano, todos os sites criados com páginas AMP terão uma exposição expandida em toda a página do resultado de pesquisas móveis no Google, como e-commerce, sites de entretenimento e viagens, sites de receitas e muito mais.
Confira alguns sites que já utilizam a tecnologia AMP.
Visualizador Google AMP: uma nova experiência ao usuário
O editores de sites devem estar cientes sobre o que o Google planeja com o uso do AMP para os resultados de pesquisas móveis
O AMP não ficará limitado à área das Top Stories dos resultados de buscas em dispositivos móveis.
Em vez disso, o Google irá conectar para a versão AMP de um site em qualquer momento que for encontrado um AMP disponível. Essa expansão nos “links azuis” irá aumentar drasticamente o tráfego geral e permitir a descoberta de um universo crescente de conteúdos do tipo “não-noticias” e conteúdos AMP de cauda longa.
Além do Top Stories
Os editores de sites não podem deixar de notar que o Google não vai apenas conectar os links aos AMPs, mas vai apresentá-los através de um visualizador do pŕoprio Google que certamente garantirá mudanças no fluxo e engajamento de usuários que realizam pesquisas em dispositivos móveis.
O próprio Google tem se antecipado sobre esse plano. Em 2 de agosto, a empresa ofereceu um recurso de pré-visualização onde qualquer um pode ver como os resultados com AMP em “links azuis” irão se comportar.
Os AMPs serão abertos no visualizador e uma barra azul na parte superior da tela com uma seta para voltar aos resultados da pesquisa.
Confira no link g.co/ampdemo através do acesso em um dispositivo móvel ou navegador com emulador móvel para experimentá-lo.
Na verdade, uma versão do visualizador está ativa desde fevereiro, quando o Google começou a conectar para os AMPs na seção Top Stories dos resultados de pesquisas.
A área Top Stories permite os usuários navegarem através de uma galeria de AMPs de diferentes fontes ou voltar aos resultados de pesquisa.
Em vez de clicar no link presente na página de resultados de pesquisa para uma página web (que pode demorar para carregar ou não oferecer o conteúdo que o usuário está procurando – uma escolha cara para celulares!), o visualizador do AMP facilita a navegação pelas ofertas de diferentes publicações ou voltar para os resultados de pesquisas sem sair do ambiente AMP do Google.
O que isto significa para os editores de sites e conteúdos?
Não é de hoje e nem mesmo uma surpresa que o Google tem buscado oferecer aos usuários uma experiência orientada ao próprio Google.
Isso é bom ou ruim? Quais implicações para os editores de sites?
Há algumas formas de se olhar para isso
Se você está a procura de evidências de uma plano mestre do Google para dominar a internet inteira, isso poderia caber na narrativa.
A escolha mais proeminente no visualizador AMP é voltar aos resultados de pesquisa ou para o Top Stories, para navegar por mais conteúdos de outras publicações, continuando por links de artigos e de navegação.
A estrutura do visualizador usa uma arquitetura de qualidade no topo da tela do celular.
E o Google não apenas estrutura as páginas AMP em seu visualizador. Além disso, as armazena e as distribui no CDN do Google (registrando o efeito colateral através da análise de vários domínios com AMP para KPIs comuns, como: usuários, sessões e taxa de rejeição).
O controle da experiência do usuário do Google agora se estende até ao nível do resultado da pesquisa para a primeira exibição de página.
Aqui está uma outra perspectiva
O visualizador do Google traz uma experiência ao usuário imensamente melhor.
Os AMPs são uma brisa de ar fresco frente a resultados de pesquisas desarrumados, acesso a sites lentos ou sites que cobram por recursos ou acessos; sem contar que a possibilidade de percorrer uma galeria de AMPs é um avanço para a experiência de pesquisas na internet.
O cache do Google oferece aos editores liberdade, CDN de alta performance na infraestrutura do Google e permite ao Google impor a validação de controle de qualidade. AMPs validados são disponibilizados com todo o conteúdo dos editores, análises, anúncios e outros elementos de negócios intactos.
Além disso, ao mesmo tempo que pode beneficiar o editor cujo artigo é “passado” dentre os apresentados no visualizador do Top Stories, também é bom para o editor cujo o artigo foi escolhido para leitura. Em outras palavras, para o segundo, terceiro ou quarto artigo nos resultados do AMP, o visualizador pode melhorar as chances de descoberta do conteúdo buscado.
Isso obriga que o editor otimize aquela “primeira impressão”, oferecendo uma página que atraia a atenção do usuário e impulsione o engajamento com seu conteúdo.
Dependendo de como o editor desenvolve seu artigo, o AMP pode tornar a experiência com o conteúdo e a marca mais atraentes, ou um engajamento de “rua sem saída”.
Mais que um formato, uma nova experiência
Inicialmente, o visualizador AMP vai ser um “teste de borrão de tinta”, sujeito a uma percepção muito subjetiva.
Não vai ser fácil quantificar o impacto do visualizador na audiência devido às disparidades de análise e a origem do formato.
Além disso, a maioria dos editores de conteúdos estão longe de otimizar seus AMPs, que pode ser mais influente no engajamento do que qualquer coisa que o Google faça.
Uma coisa é evidente: AMP não é apenas um formato para páginas móveis rápidas, mas uma nova estrutura para um novo tipo de experiência do usuário.
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